Nada é fácil para um canceriano.
Dias longos, noites deprimentes,
Esmagado por traumas contundentes.
Um peso inumanamente profano.
Dias longos, noites deprimentes,
Esmagado por traumas contundentes.
Um peso inumanamente profano.
Nada é fácil para um canceriano.
Rodeado por presenças ausentes,
Impregnado de crenças descrentes,
Uma vítima do próprio cotidiano.
Sempre carregado pelas tormentas
Em profundas águas agourentas,
Que desidratam a vontade de viver.
Aprisionado em vórtices de desilusão,
Sendo apedrejado pela própria mão,
Revivendo uma noite sem alvorecer.
V.
Nenhum comentário:
Postar um comentário