quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Desgraçada Infelicidade, que de longe me vigia,
O que fiz eu para merecer tua companhia nefasta?
Foi algo dessa vida ou de outra?
Maldito Carma, que minha solidão alimenta,
Faz prostrar-me, cair de joelhos,
Acompanha-me, irônico! A solidão me acompanha.
Peço, a ti também, querida Desilusão,
Que aos poucos conforte meu coração,
Ou de vez, quem sabe, num surto psicótico,
Destroce o que eu chamo vida,
E acabe de vez com minha Má Sorte. 

Júnior, V. Aguiar de Lima.