Fez-se eterna, ó tão efêmera noite.
Breve e brilhante, como ignis fatuus.
Fogo que queima, chicote de açoite,
Nas mãos pequenas de uma Succubus.
Breve e brilhante, como ignis fatuus.
Fogo que queima, chicote de açoite,
Nas mãos pequenas de uma Succubus.
Fez-se breve, ó tão eterna noite.
Fogo de santelmo na ponta dos mastros.
Boitatá assusta, mas não se afoite,
A noite logo vira dia graças aos Exus.
Uma noite que cabe uma vida inteira,
Noite e dia, madrugada alcoviteira.
Fata Morgana que ascende no horizonte,
Mas logo desce e pra sempre some.
Breve noite eterna que o homem come,
Nasce o dia dentro do barco de Caronte.
V.
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