quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Desgraçada Infelicidade, que de longe me vigia,
O que fiz eu para merecer tua companhia nefasta?
Foi algo dessa vida ou de outra?
Maldito Carma, que minha solidão alimenta,
Faz prostrar-me, cair de joelhos,
Acompanha-me, irônico! A solidão me acompanha.
Peço, a ti também, querida Desilusão,
Que aos poucos conforte meu coração,
Ou de vez, quem sabe, num surto psicótico,
Destroce o que eu chamo vida,
E acabe de vez com minha Má Sorte. 

Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Um olhar. Um, apenas.
De longe via, a mim, de mim, por mim.
Um, apenas.
Ali está, esteve, estará. Para sempre.
Por onde andou? Andei? Andarei?
Por ali, apenas.
Um olhar.
Apenas um.
Tão frio, sem vida. Morto?
Nunca.
Apenas só, de fato, um.
Buscando, talvez.
Buscando algo também singular.
Algo, um certo algo.
Talvez outro olhar.
Que juntos, porém separados.
Pudessem contemplar algo ainda por vir.


Júnior, V. Aguiar de Lima.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Enigmático mundo novo,
Com especiarias de sabor amargo
Que no mínimo causarão dependência
Enigmático mundo novo,
Com mulheres de beleza exótica
Que no mínimo te encatarão
Enigmático mundo novo,
Todas as tuas coisas são novidades
Nada que existe aí foi antes encontrado
Doces [ou venenos] nunca antes catalogados
Onde o prazer é a dor fostes encontrado
Em meio ao caos antigo
Ou seria caso antigo?
Enigmático mundo novo,
Tens com o Caos um caso
E isso te tornas tão admirável!
Que de antemão desabafo:
Nada antes na minha vida
Havia tanto me encantado.

Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Numa triste madrugada, quando o sono não chegava
Ponderava sobre coisas inquestionáveis da vida
E aos poucos eu ia percebendo, e uma certeza ia tendo
Que o meu coração apenas por minha querida batia

Apenas é uma palavra muito forte, mas de fato era assim
Por minha amada ia sempre crescendo um sentimento 
De continuar vivendo, para poder com ela viver
E assim, um dia, dividir com ela essas madrugadas

A escuridão daquela noite me parecia não ter fim
E para completar a Lua cheia não queria brilhar
Me perguntei durante horas para onde o brilho tinha ido
E conjecturava sobre a Lua ter vergonha do brilho do teu olhar

Nem frio e nem calor sentia naquela madrugada triste
Mas de sorte, sentia seu toque, como a me consolar
Até mesmo parecia que aqui comigo você estava
Seria loucura minha ou a paixão mostrando as garras?


Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Houve tempos de glórias
E tempos de seca emocional
Onde todos os sentimentos,
Sem tirar nenhum,
Estavam escassos 
Nesses dias de tribulações,
Onde cada qual agia apenas por instinto,
Houve também uma nova onda:
Mentir
O homem se tornou mentiroso
Não havia nenhum sentimento nele
Ele pouco se importava com os outros
Mas mesmo assim,
Ele sabia que daquele jeito não poderia ficar
E, para perpetuar sua espécie,
Ele inventou a maior de todas as mentiras:
"Eu te amo".


Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ensaios sobre coisas que passarão
Nos torna mais vulneráveis
Ponderações sobre coisas absurdas
Sobre viver ou não, etc
Prender-se em historinhas antigas
Em novas narrativas até
Pode ser interessante, em certos aspectos
Mas nem sempre o é
A vida de cada um foi feita única, fato
Deve ser vivida de uma forma única também
Mas não sozinha.


Júnior, V. Aguiar de Lima.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O segredo da vida é que não há segredo
Não existe sentido
Não faz sentido
Isso é o que deixa o homem confuso
O que o faz pensar no que haverá depois
Que o faz criar teorias, deuses e afins
É o segredo da vida que torna-a suportável
É mais fácil viver sabendo que não irá acabar aqui
Sabendo que haverá algo depois de tudo isso
É tão mais fácil saber que a vida não acaba
Que não se resume a delírios de poetas
Viver criando um sentido
Esperando por algo
Aguardando ansiosamente a revelação do segredo
E com medo,
Com medo de o segredo ser:
"Não há segredo".


Júnior, V. Aguiar de Lima.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um prato perfeito de delírios
Uma bela refeição de amores incondicionais
Numa bela mesa cheia de prazeres
Copos transbordando, cheios de paixões
Corações tão impuros 
Mas de uma impureza tão pura!
Ah!
Apenas sente-se e coma conosco.
Coma tudo que lhe for desejado
Aprecie tantos prazeres quantos lhe vier à cabeça
A mesa está posta
A vida deve ser vivida, ou comida
A vida é a mesa, que já está servida desde seu nascimento
Só esperando para ser devorada
Tome um copo
Tome um prato
Prefere garfo ou colher?
Na verdade isso não importa, eu acho
Os prazeres se comem com outra coisa
Com o coração
Aquele mesmo, aquele tão impuro
Mas de uma impureza deveras pura.


Júnior, V. Aguiar de lima.
Os Demônios são as mais lindas mulheres,
Que possuem homens como eu, eternamente apaixonado
Pelas próprias vaidades (dos homens)
Mas, acima de tudo, alheio as particularidades femininas
E atendendo o desejo fúlgubre  de suas vaginas impossíveis
O medo do peregrino do prazer, nos vê em olhos de coragem
Mas os machos que possuem suas fêmeas
Nunca vêem no lado sua fama entristecida 
Para conquistar a perfeição cega 
(Aquele que sente não o que vê)
Teria eu que usar de procedimentos cirúrgicos
Mesmo assim tento conquistar a minha fama e objetivo terreno
Por enquanto tento me conformar com a simples liberação contínua
Com a liberação daquele hormônio sexual, que eles por si mesmos não conseguem produzir
Eu não preciso de colaboração
Mesmo assim ainda espero atingir o poder de manipulação
Tão sonhado
O qual, como já falei, só se dá com uma cirurgia
Que me deixaria esteticamente impuro
E impuro destruiria mais vergonhas do que antes me foi limitado

Douglas Almeida.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Louco e o Macabro, Parte IV :


Com tranquilidade disse o Macabro:

"Se você não me entende, então não se entende
A contradição está nessa conversa, não em mim
Se você acha isso contraditório ou confuso
Você realmente deve ser Louco
Não procure em mim o que você quer em você
Não se expanda para fora do seu corpo
Viva uma vida apenas, a sua vida e só
Deixe de viver por dois, por nós dois, eu digo
Não sei se sua pobre mente fragilizada
Conseguirá entender o que eu quis dizer agora
Não sei se sua pobre mente fragilizada 
Poderá entender o que você quis que eu dissesse."

Um pouco confuso respondeu o Louco:

"Agora começo a entender, pouco a pouco
E não sei como pude me enganar por tanto tempo
Confesso que as contradições são culpa minha
Mas as joguei para você por algum motivo
Motivo esse que não conhecia até então
Mas que agora faz total sentido para mim
Um pobre Louco que apenas se expandiu
Saindo dos limites de seu próprio corpo
E me refletindo em algo, em algo bem Macabro
Agora sei onde foi parar esse reflexo
Sei o que esse reflexo se tornou
O meu eu expandido não se contentou comigo
E criou um alter ego, que você já conhecia
O meu pobre reflexo Louco não é meu
O meu pobre reflexo Louco é Macabro
Agora entendo, você sou eu
E esse é o exato momento
Onde o Louco se torna Macabro."

Fim.

Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O  mar

Dos doces lábios ao mar salgado espero-te a me amar
Das noites frias e dias claros só quero eu te encontrar
Das alegrias e das tristezas posso eu até me esquecer
Mas se um dia eu te ganhar,jamais eu vou te perder  

Do dia lindo ao temporal quero o teu beijo desfrutar
Do interior ao litoral por ti sempre me apaixonar
Das minhas dúvidas ou das certezas espero eu me decidir
 Pois se não tiver você ao lado o meu mundo pode ruir

Do livre céu ao denso chão quero este amor proclamar
Da luz mais linda à escuridão quero teu beijo poder roubar
Dos vários tapas aos aconchegos quero todos para mim
Se você já ganhaou meu coração?... ... ... é claro que sim


Fernando Ximenes.
Pobre coração

Pobre coração que peito adentro chora e reclama
E que por arrependimento quer parar de palpitar
Deleita-se em pensamentos como o vencido deita em cama
E se contorce na tristeza de não mais poder te amar

Pobre coração que sempre sonha exagerado
Perdeu tudo o que tinha e agora está chorando
Porque não mais pode fazer o exagero do sonhado
Seu ritmo se perdeu e agora está parando

Pobre coração que sonha e sonha em ser feliz
E mesmo que agora quisesse isso já não podes mais
Porque aquela voz doce “eu te amo” já não mais diz
E mesmo que desfaleça ela não dirá jamais

Pobre coração que infeliz agora voa livre
Se sonhasse tu um dia que isso não daria certo
Matar-te-ia, por favor, com as chances que já tive
E morreria junto a ti só por não mais tê-la perto

Fernando Ximenes.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eis o grande mistério da fé
Eis o mistério: Existe fé
Eis a fé, o grande mistério
É misterioso como algo assim existe
É inexplicável, como acreditar nela?
Apenas tendo fé que ela existe,
Isso é o que a torna tão inconcebível 
Pois apenas a fé justifica a fé
Eis o mistério.


Júnior, V. Aguiar de Lima.
Palavra puxa palavra
Puxa das profundezas
Do escuro
Do inabitável mundo de dor
"Que mundo seria esse?"
"Será real?"
A dor é real, o mundo não
A dor constrói algumas paredes
E quando nos prende
Pensamos não ter saída
"Mas há uma saída?"
Essa resposta não pertence a mim
Pode você,
Sair do mundo de dor 
Que você mesmo criou?


Júnior, V. Aguiar de lima.
O Louco e o Macabro, parte III :

De maneira sarcástica, falou o Macabro:


"Ainda não compreendi o que você quis dizer
Minhas palavras são as mesmas que você usa
Falar bonito não implica ser bonito ou coisa do tipo
Você se perde nas suas próprias palavras
Talvez seja por isso que lhe chamem de Louco
E, o maior erro da louco é ignorar a loucura
Achar que eu não existo pode ser perigoso
Pois não acreditar em mim não fará com que eu não exista
Minha existência aqui tem apenas um propósito 
E você não parece ligar muito para ele
Cuidado, jovem Louco, cuidado
Olhe onde pisa, e firme seus pés onde há segurança
Firme-se na Loucura."



Com astúcia, retrucou o Louco:


"Realmente não lhe entendo
Seus discursos são contraditórios
Dignos de um verdadeiro louco, eu diria
Primeiro diz que não sou louco,
Depois manda eu firmar-me na loucura
Mas lhe digo, velho Macabro
A loucura é apenas ponto de vista
E na minha concepção
Ela pode ser encarada como Macabra
Com o tempo, o tenebre Louco se torna Macabro
E isso explica muita coisa aqui já dita."



Júnior, V. Aguiar de Lima.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Entre os dois mundos conhecidos
Eu vivo a vagar cabisbaixo
Saindo de um mundo para outro
Colhendo informações sobre mim mesmo
No primeiro mundo, o Corpo, descubro o que quero
E no segundo, a Alma , desvendo quem sou
Juntando os dois tem-se o limite arbitrário
Que os ocultistas chamam de Ser
Arbitrário pois cada um tem seu próprio limite
E cada limite tem sua própria interpretação
Que difere para cada Alma e Corpo
E que se une para formar cada Ser.


Júnior, V. Aguiar de lima.
Ventilador

Pequeno ventilador no três
De fato não gosto de Ti
Vejas o que tu me fez
No me quarto de dormir

De noite quero deitar-me
Com cobertor me enrolar
Contigo fico a me virar-me
Fico sempre então acordar

Meu quarto quando escuro
Eu posso teus ventos sentir
Meu olhos perdem o seguro
Nas noites não posso dormir

Te diminuo coloco-te no um
Então tu ficas pouco calado
Ouço apenas zumbido algum
Tento então dormir descansado

Única coisa mexendo no escuro 
E eu vou perdendo minha moção
Na minha cama estou bem seguro
Teus ventos poucos me são

Pequeno ventilado no um
De manhã te desligo saindo
De ti não sai mais vento algum
Enquanto o sol vai surgindo.


Leomir Oliveira.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Louco e o Macabro, parte II 


Continuou o Macabro:


"Pode a inspiração lhe interpretar?
Ahh... Agora entendo, não foi você quem disse
As vezes também me pergunto o que eu quis dizer,
Sendo que não foi eu quem disse também
Pode ser que eu não lhe entenda
Pois suas palavras nada para mim são
Apenas mais um discurso debochado
Onde de novo me contradigo...
Não me importo se ficará zangado
Mas digo-lhe que para mim não existem loucos
Porém a tenebre loucura existe 
E você não parece possuí-la."

O respondeu o Louco:

"Aceito sua descrença
E não me zango por isso
Mas também não acredito que você,
Que tanto fala palavras bonitas
Seja obscuro a ponto de ser taxado de macabro
Não pelo vocabulário, claro
Mas sim pelo seu modo de pensar
Minha descrença se baseia no que não vejo
O que não vejo me mostra o que não existe
O que não existe fala que não o entendo
O entendimento desaparece 
Por isso acredito que nada de macabro você tem
Por isso acredito que você não existe."


Júnior, V. Aguiar de Lima.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Como de costume, costumes eu como
Devoro dogmas e lendas
Aprendo com eles, e com eles, não aprendo
Eles não ensinam, mas ensinam muitas coisas
Muitas palavras são ditas, mas nenhuma diz nada
É aí que está a beleza da coisa,
É aí que está a feiura dos dogmas.

Júnior, V. aguiar de Lima.
Que se cale,
Que se mate
Nada mais para dizer
Nessa vida
Curta
Difícil
Sem razão para viver
Seria a vida
A própria razão,
O propósito e a redenção?
A condição
Ou a falação?
...
Que se cale,
Que se mate
Nada mais para dizer.

Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Louco e o Macabro

Sussurrou o Macabro:

"Vaguei confinado em mim
Por um mundo culto e recatado.
Com medo de gafes e ofensas
Sentava-me e calava-me
Como se culpado fosse.
Retirando de mim o próprio eu,
Confundi o ser com o propósito,
Afoguei-me na amargura xena.
Corriqueiramente me fui.
Em poucos dias, talvez, seria o fim,
Quando a doce e precária alegria
Salgaria minh'alma insossa."

Disse-lhe o Louco:

"Falatórios repugnantes e obsoletos
Testificam a fraqueza encarnada
Que assola o vassalo escravizado.
Por mais que o meu tempo se fosse
Em entusiasmos e peripécias acrobáticas, 
As esquisitices seriam apenas pontos de vista
Que em tudo se diferem. Tudo?
Fundamentar o tudo é esconder o nada.
Ilusões criadas por um astuto plebeu
Que com elas sobrevive...
Ó doce inspiração, que me apanhaste agora,
Só tu podes entender
O que tudo isto tem a nos dizer."

Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Quantas voltas a Terra terá que dar
Até que nada mais disso sobre por aqui,
Fatos lamentáveis e deprimentes
Que ninguém parece ver que acontece?

Quantas armas deverão ser construídas
Até que todos os humanos sejam mortos?
Não é necessário mostrar superioridade
Pois sempre será válido que somos todos iguais

Alguém pode até dizer que não tem coração
Pode dizer que não liga para os outros, mas
Quantas vezes Alguém negará a fraternidade
Até que precise dela um dia?

Júnior, V. Aguiar de Lima.

sábado, 12 de março de 2011

Entre gritos de devoção (ou  medo)
Vive o homem, este animal sem pudor
Entre vermes e monstros sem cor
No escuro, no frio e na dor

Vive, cresce, trai e morre
Cospe no prato que come
Come do prato da morte
Do amargo sabor da justiça

Pois quem aqui faz aqui morre
Por isso os gritos de devoção (ou  medo)
Pois não existe essa de sorte

Pode alguém confiar nele,
No homem mentiroso e sem pudor,
Que vive entre gritos de medo?

Júnior, V. Aguiar de Lima.

quarta-feira, 2 de março de 2011

A felicidade escorregou por entre meus dedos
Por culpa de minha enorme estupidez
Agora só estou, mas não por isso sou triste
Nem mesmo posso dizer que triste sou

Apenas não tenho a felicidade que tanto quero
Nem como consegui-la acho que terei
É melhor que eu me acostume logo com esta situação
E viva a vida como um cara que não sabe viver

Mas fazer isso eu não posso, pois vivo vivendo
Então, como posso viver vivendo sem saber viver?
Foi o que eu antes havia dito, sei viver, fato
Mas mesmo assim deixei que a felicidade escapasse

Agora busco de novo este ente que tanto alegra o homem
Busco, mas não sei se acharei de novo... Ai, dor de cotovelo!
Dor que não dói mas machuca, machuca mas não dói
Fere tanto quanto uma espada, mas não deixa marcas.

Júnior, V. Aguiar de Lima.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Não me importo se me chamam de louco
Vivo como quero viver, penso como quero pensar
Porém para olhos 'comuns' meu pensamento é loucura
E para os verdadeiros loucos sou apenas um cara 'comum'

Mas é assim que a vida se mostra sempre
Como um hospício cheio de pensamentos divergentes
Onde os internos estão presos dentro de si
E dificilmente um dia se libertarão dessa prisão

Uma coisa digo-vos: Esta prisão é a pior
Como se sentiria preso dentro de você mesmo?
Achando que, mesmo preso, está livre... Trágico!
E vivendo apenas para ser tachado de maluco... 

Porém a chave para se libertar da loucura está bem ali
Onde somente você pode alcançar sua chave individual
Basta quebrar o espelho que está à sua frente
Penetrando na sua cabeça por de trás dos seus olhos.

Júnior, V. Aguiar de Lima.