Ozymandias, de P. B. Shelley
Vindo de antiga Terra encontrei um viajante
Que disse: - Ali estão enormes pernas de pedra,
Sem corpo, no deserto não tão distante,
Soterrado, um rosto jaz com feições de alerta,
E um sorriso oblíquo de quem era arrogante.
Seu escultor talhou com maestria cada paixão,
Emanando da pedra sem vida vereis
A mão que zombava e ao que nutria o coração.
No pedestal encontrareis tais escritos:
"Meu nome é Ozymandias, e sou Rei dos Reis:
Minha obra, Ó Grandes, gela os seus espíritos!"
Nada porém resta. Além da decadência
Daquelas ruínas vereis com nitidez
Apenas areia, e toda sua complacência.
Que disse: - Ali estão enormes pernas de pedra,
Sem corpo, no deserto não tão distante,
Soterrado, um rosto jaz com feições de alerta,
E um sorriso oblíquo de quem era arrogante.
Seu escultor talhou com maestria cada paixão,
Emanando da pedra sem vida vereis
A mão que zombava e ao que nutria o coração.
No pedestal encontrareis tais escritos:
"Meu nome é Ozymandias, e sou Rei dos Reis:
Minha obra, Ó Grandes, gela os seus espíritos!"
Nada porém resta. Além da decadência
Daquelas ruínas vereis com nitidez
Apenas areia, e toda sua complacência.
Tradução: V.