domingo, 22 de setembro de 2024

Às vezes não parece, mas sei falar de amor.
Já escrevi lindos sonetos românticos,
As poucas que receberam tais cânticos
Com certeza nunca esquecerão do autor.

Quem já recebeu um poema doce como alfajor
Não se contentará com versos patéticos.
Azar de quem não tiver dons poéticos,
Esses, que comprem chocolates ou flor.

Piadas à parte (na verdade, arrogância),
Não tenho toda essa rutilância,
Sou um monstro feito de pura escuridão.

Se meu papel às vezes brilha,
Se eu escrevo sobre alguma maravilha,
É apenas por causa da Musa da minha canção.

V.

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