Hoje acordei sem inspiração.
Culpa do antidepressivo.
Preciso escolher entre escrever
Culpa do antidepressivo.
Preciso escolher entre escrever
E não ficar triste.
Medicado eu sou um péssimo poeta.
Pois é a minha tristeza crônica que me inspira.
Meus traumas.
Meus medos.
O buraco que cavo para me esconder,
É de lá que tiro a argila para fazer minhas tabuletas.
O buraco que cavo para me enterrar,
É de lá que escrevo.
E quando escrevo,
Não tenho vontade de morrer.
Escrever é meu remédio.
Mas o outro remédio, o receitado,
Caro e cheio de efeitos colaterais,
Que teoricamente me daria mais vontade de viver,
Tira de mim a inspiração.
Tira de mim a única coisa que me define.
Prefiro mil vezes continuar triste
Mas escrevendo.
Do que anestesiado,
Apático,
Pois o remédio não me deixa feliz,
Apenas não sinto nada,
Por isso, nem escrever eu consigo.
Medicado eu sou um péssimo poeta.
Pois é a minha tristeza crônica que me inspira.
Meus traumas.
Meus medos.
O buraco que cavo para me esconder,
É de lá que tiro a argila para fazer minhas tabuletas.
O buraco que cavo para me enterrar,
É de lá que escrevo.
E quando escrevo,
Não tenho vontade de morrer.
Escrever é meu remédio.
Mas o outro remédio, o receitado,
Caro e cheio de efeitos colaterais,
Que teoricamente me daria mais vontade de viver,
Tira de mim a inspiração.
Tira de mim a única coisa que me define.
Prefiro mil vezes continuar triste
Mas escrevendo.
Do que anestesiado,
Apático,
Pois o remédio não me deixa feliz,
Apenas não sinto nada,
Por isso, nem escrever eu consigo.
E sem escrever,
Sou tão nada quanto o que sinto.
V.
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