segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Sinto um enorme peso que me esmaga,
Comprime minha mente deprimida.
Vivo nesta existência corrompida
Sofrendo as intempéries de uma praga.

Ferido pela minha própria adaga:
Pena que escreve sobre a dor da vida.
Diabolicamente dolorida,
Sangrando ao passo que a vida naufraga.

Uma dor que deságua nos meus versos,
Fruto dos pensamentos mais perversos
Que alguém poderia ter sobre si mesmo.

Desisti de buscar expiação.
Minh’alma já não tem mais salvação,
Eu vagarei por este mundo a esmo.

V.


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