Até mesmo um poeta tem um limite
Do quanto ele aguenta sofrer
Por um amor que nunca poderá acontecer,
E que só serve para deixá-lo triste.
Mas o que mais ele poderia fazer,
Se toda hora que deita uma rima insiste
Em pulsar no seu peito triste,
Fazendo-o perder o sono e voltar a escrever?
Escrever para si mesmo, pois ela não lerá,
E provavelmente jamais saberá
Do quanto ele inadvertidamente a amou.
E como amou! Porém em sonhos e poesias,
Sofrendo das mais diversas discrasias,
Buscando a Quimera que jamais alcançou.
V.
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