quinta-feira, 1 de junho de 2023

Tem uma barata suja na minha sala.
Para o meu azar, a miserável até voa,
O nojento bater de suas asas ecoa!
Ó céus, eu conseguirei afugentá-la?

Que fique claro: não quero matá-la!
Veja bem, ainda possuo uma alma boa!
Mas alma boa também amaldiçoa,
E dependendo do caso até apunhala.

Mas voltemos a falar sobre a barata.
Infame surpresa numa noite ingrata,
Que no começo parecia promissora...

Mas do absoluto nada surge tal inseto,
Esse ser fétido, feio, totalmente abjeto.
E eu caio na real: que noite aterradora!

V.

Nenhum comentário:

Postar um comentário