Tem uma barata suja na minha sala.
Para o meu azar, a miserável até voa,
O nojento bater de suas asas ecoa!
Ó céus, eu conseguirei afugentá-la?
Para o meu azar, a miserável até voa,
O nojento bater de suas asas ecoa!
Ó céus, eu conseguirei afugentá-la?
Que fique claro: não quero matá-la!
Veja bem, ainda possuo uma alma boa!
Mas alma boa também amaldiçoa,
E dependendo do caso até apunhala.
Mas voltemos a falar sobre a barata.
Infame surpresa numa noite ingrata,
Que no começo parecia promissora...
Mas do absoluto nada surge tal inseto,
Esse ser fétido, feio, totalmente abjeto.
E eu caio na real: que noite aterradora!
V.
Nenhum comentário:
Postar um comentário