Uma mochila no ombro, uma garrafa na mão.
Lutando contra meus próprios demônios sedentos
Enquanto vou sendo levado pelos maus ventos.
Sigo com os olhos pesados pela estrada da solidão.
Lutando contra meus próprios demônios sedentos
Enquanto vou sendo levado pelos maus ventos.
Sigo com os olhos pesados pela estrada da solidão.
Levo comigo apenas a certeza que tudo foi em vão.
Abandonei pelo caminho todos os meus lamentos,
E enterrei no fundo da memória os bons momentos
Vividos em priscos tempos que jamais voltarão.
Torço para que um dia esqueçam que fui poeta,
Talvez assim eu acalme minha mente inquieta
E viva um pouco menos num mundo de fantasia.
Não é que Arcádia nunca mais será meu lar,
Mas por enquanto garanto que seguirei sem parar.
Irei para o mais longe possível de qualquer poesia.
V.
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