As minhas rimas são monocromáticas
E soam pálidas como a voz de um tísico,
Assim como qualquer recurso heurístico,
São cinzentas e, às vezes, problemáticas.
E soam pálidas como a voz de um tísico,
Assim como qualquer recurso heurístico,
São cinzentas e, às vezes, problemáticas.
Minhas sílabas tônicas asmáticas
Evanescem no “espelho meu” narcísico.
O reflexo daquilo que era físico,
Enterrado, jaz em rimas pragmáticas.
Minhas estrofes morrem de um mal súbito,
Pois da escansão tornei-me outro prosélito!
Agora, sou refém desta hostil métrica.
Pois da escansão tornei-me outro prosélito!
Agora, sou refém desta hostil métrica.
Os meus extravagantes versos cínicos
Abrilhantam os vis poemas satíricos
Do horror pessoal padrão da minha estética.
V.