quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Aquele som rasgou a mortalha inteira.
De ponta a ponta, a gélida mortalha
Que separava os “deuses” da “gentalha”
Precisa, agora, de uma costureira.

E quem diria que o grito de um canalha
Colocaria um fim nessa fronteira!?
Nem a morte de um santo na fogueira
Havia rasgado tão divina malha!

Colocou toda a vil humanidade
De frente para a ignóbil “santidade”.
Um grito que tentaram abafar.

Grito de desespero que ainda ecoa,
Que tomou da cabeça oca a coroa,
Corrigiu uma injustiça milenar.

V.


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